sexta-feira, 23 de março de 2007

Imagine...

Imagine como deve ser o dia-dia da rua? De qualquer rua...
Ela que assiste tudo e nada faz... a única que vê tudo e o que todos fazem de um ângulo muito suspeito... Dela ninguém esconde nada, por mais que tente.
Como deve ser saber todos os segredos?
Ver aquela pessoa que fugiu de outra, e ao mesmo tempo essa outra a procurá-la...
Ou aquele momento embaraçoso que você achou que ninguém viu...
A calma de uma mãe que sai para passear com o bebê no carrinho...
A pressa do executivo que não anda, quase corre...
a alegria e a farra de um grupo de amigos barulhentos...
Jovens brigando e discutindo por besteira...
Pessoas calmas, Zen, agitadas, baladeiras...
Mulheres arrumadas só para ir à esquina,
Meninas que andam de chinelo, meninas que andam de salto alto...
Ver os furtos e os consolos...
As gentilezas e alegrias...
A arrogância do homem, e a bondade do mesmo...
Como pode?
O mesmo bicho ser tão diferente?
A rua agradece, por fazermos do dia-dia dela uma emoção. Ela agradece aos defeitos e qualidades do homem. Ela agradece pela imperfeição. Ela agradece por sermos diferentes. E lembra a importância de sermos nós mesmos. Pois se fôssemos todos iguais, esse texto seria muito chato. Obrigada.

Um comentário:

Juliana Correia disse...

Eu aguento voce? Eu amei o texto, todo profundo..me fez refletir..ai vem voce no final e faz um final todo maluco, a sua cara! resultado? adorei mais ainda minha plagiadora! hahaha
TE AMOO POMBO REVISOR =D (porque voce me salva gramaticamente) =P